Histórico de Santana

HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE SANTANA


 Município de Santana
APRESENTAÇÃO

A história do Município de Santana Tem início quando o Governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Capitão–General Mendonça Furtado, fundou a Vila São José de Macapá, atual Município de Macapá e prosseguiu viagem para Capitania de São José do Rio Negro e deparando-se com a Ilha de Santana, situada a margem esquerda do Rio Amazonas.
O povoamento de Santana iniciou-se em 1758, os primeiros habitantes eram moradores de origem Européia, principalmente Portugueses, além de mestiços vindos do Pará e índios da Nação Tucujú, trazidos por Portilho de Melo o qual recebeu o perdão da coroa Portuguesa e foi nomeado com a missão de intermediar relações com os nativos.
Da sua aliança com Mendonça Furtado obteve o título de capitão e Diretor do povoado de Santana. Em troca, teria de remanejar aproximadamente quinhentos silvícolas, mais conhecidos por tucujus, que estavam, na época, sob sua guarda e chefia. Este fato provocou bastante insatisfação por parte dos índios, pois tiveram que se afastar de seus habitantes naturais e enfrentar condições bastante prejudiciais a sua vida e cultura. Com esse acordo, o governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão deram continuidade ao projeto de construção da Fortaleza de São José de Macapá e ampliou a produção agrícola. Concentrando-se na ilha de Santana, Portilho de Melo conviveu com a redução bastante acentuada da força de trabalho. Muitos índios fugiram, esconderam-se ou simplesmente desapareceram. Outros morreram em conseqüência dos maus-tratos e doenças tropicais. O nome "Santana" é uma homenagem a Nossa Senhora de Santa Ana, de quem os europeus e seus descendentes, entre eles Francisco Portilho, eram devotos.
    A partir da descoberta das jazidas de manganês em Serra do Navio pelo caboclo Mário Cruz e da conseqüente instalação da empresa ICOMI naquele local, no ano de 1956, Santana experimentou um crescimento populacional significativo. Foi o momento também em que teve início a construção da ferrovia Santana/Serra do Navio, com 194 Km de extensão. A principal finalidade era transportar os operários e escoar o carregamento de minério, em virtude da inviabilidade do transporte por via marítima com destino direto aos mercados interno e externo.
    Por se tratar de uma cidade portuária, foi construído um cais flutuante que acompanha o movimento das marés, pela sua profundidade e fácil navegabilidade, permitindo assim o acesso de navios cargueiros de grande porte. Foi construído o principal porto de embarque de pinho para exportação e desembarque de navios, contendo produtos importados. É também em Santana que se localiza o Distrito Industrial do Amapá, à margem esquerda do rio Matapi, afluente do rio Amazonas.
Com a instalação da ICOMI, foi construído um cais em frente à ilha de Santana, gerando empregos, atraindo pessoas de várias partes do país e incentivando comércios e pequenas indústrias. Tudo isso objetivando, obviamente, fazer bons negócios e assim obter grandes lucros. Houve a criação de vilas e a ampliação da área urbana do povoado, que o elevou à categoria de Distrito em 1981, pela lei n.º153/81-PMM. Seu primeiro Agente Distrital oficial foi Francisco Corrêa Nobre.
Objetivando alojar o primeiro núcleo habitacional de trabalhadores, a ICOMI construiu, na década de 50, a Vila Amazonas. A empresa preparou toda a infra-estrutura de Saneamento básico de uma grande área no então Distrito, para oferecer melhores condições de moradia aos seus operários. Foram edificados um hospital, um clube recreativo, escola e supermercado. Na época a Vila era a única área do Município de Santana com rede de esgoto adequada.
  A BRUMASA S/A, indústria de compensado ligada ao grupo CAEMI foi instalada na década de 60 em Santana, provocando a criação de outro porto para a cidade. O porto existente era exclusivo da empresa ICOMI, associada da empresa multinacional BETHLEHEM STEEL. O governo foi obrigado a remover o aglomerado da beira do cais, chamado de "Vila Confusão" ou "Vila Cutaca", acentuado a tendência de expansão ao longo do eixo norte. Esta vileta hoje se transformou no bairro: Nova Brasília. Santana foi elevado à categoria de município através do Decreto-lei nº 7369 de 17 de dezembro de 1987. Foi nomeado um prefeito interino em 15/11/88. Heitor de Azevedo Picanço estruturou a administração pública municipal, criando condições para o futuro prefeito que seria eleito diretamente pelo povo em 15 de novembro de 1988, Rosemiro Rocha. Com o esgotamento das jazidas manganíferas, muito importantes para a economia do ex-Território, fez-se necessário buscar alternativas econômicas para o Amapá.
Hoje Santana constitui-se no maior centro portuário do Estado do Amapá, sendo ponto  estratégico para  fortalecimento do todo trânsito da região e do Brasil.
O Município de Santana é rico em belezas naturais sendo que o ecoturismo é o nosso principal atrativo.



ATRIBUTOS NATURAIS/PAISAGÍSTICO


No Município de Santana destacam-se as bacias hidrográficas dos rios Matapi, Vila Nova e da Ilha de Santana banhadas pelo rio amazonas e a presença de três domínios naturais: domínio das áreas savaníticas, inundáveis com destaque para as áreas de floresta e de várzeas e domínio da floresta densa de terra firme.
Domínio das áreas savaníticas ocupando uma área de 893,94 km2. Corresponde  ao cerrado em sentido amplo, envolvendo tipologias de cerrado/ Parque arbóreo/arbusto e de floresta de galerias.
Características desse domínio natural.
                                I.            O relevo em toda extensão, suave ondulado;
                              II.            Freqüência de espécies medicinais, tais como: babatimão, sacuúba, leite do Amapá, manjerona, uxi, piquiá, etc.;
                            III.            Ocerrência de espécies Frutíferas comestíveis em maios escala; Acerola, açaí, cupuaçu, caju, muruci, graviola, abacaxi, melancia, etc.;
                           IV.            Flora graminóide utilizada como base alternativa ou complementar para pecuária local. O principal suporte da pecuária extensiva do município.
                             V.            Domínio de áreas inundáveis com uma área de 372,91% Km2, destacado pela presença de campos e floresta de várzeas.
                           VI.            Fauna flúvio-lacustre altamente especializada, destacando-se as Capivaras que tem em maior escalas, jacarés, aves migratórias e residentes, quelônios e peixes comerciais.
                         VII.            Frequência de essências econômicas da Floresta de Várzea com destaque para concentração de Açaí, seringueira, murumuru e buriti, dentre outras.
                       VIII.            Riquezas em essências madeiráveis ( Maçaranduba, acapu, angelins, louros, macacaúba etc,) resiníferas (breu, jatobá), Fibrosa ( cipó-titica, envireiras, timbó Açu, imbé). Todos esses produtos são reaproveitáveis nas mãos do artesão local ( cascas e sementes).

Áreas ecologicamente Turísticos.


*Distrito da Ilha de Santana: Trilhas ecológicas, passeio de barcos, vendas de comidas típicas, vendas de sucos naturais, praias lamosas banhadas pelo rio Amazonas, áreas de lazer. O receptivo e o guia é feito pela própria comunidade. É realizado o Festival da Acerola em Julho e a Festa de SantaAna, padroeira da Cidade.
* Distrito do Anauerapucú: Passeio fluvial, balneários e vendas de comidas típicas. Sua maior produção é de hortaliças.
*Distrito do Piaçacá: Tem área de serrado montanhosa, existe criação de bode, carneiro. A pupunha  é um fruto natural da região, maxixe, melancia e experiência deu certa e agora esta exportando. Festival do Açaí no vila nova etc.

Áreas quilombolas: 

*Distrito do Pirativa, passeios de barco pelo rio matapi, sua produção maior é a Farinha e o Abacaxi, casa de Farinha. É realizado o Festival da Mandioca onde tem; vendas de comidas típicas, concurso de comidas e de missi da mandioca. Tem grupo folclóricos de marabaixo e batuque.

*Distrito do Igarapé do Lago: Tem área de campo e floresta de várzeas, a criação de gado é o forte da região. Tem balneário de igarapé toda estruturada para o receptivo. Valorizam e respeitam o Batuque e o Marabaixo.

*Reserva Ecológica ambiental (REVECOM), encontra-se na vila amazonas uma bairro projetado do município.

·         Pontos Turísticos:
*A estrada ferro que faz ligação com Macapá, Porto-Grande, Pedra Branca e Serra do Navio de onde vem a maior produção de Ferro do Estado do Amapá. E é desembarcado em Santana. O passeio de Trem é maravilhoso, passa por todos os tipos de belezas existentes do estado e o embarque e desembarque é no Município de Santana.

*Fábrica de Papel AMCEL-Internacional Paper.
*Docas de Santana: Embarque e desembarque do Estado do Amapá e do Brasil.
*Praça Cívica de Santana.
*Praça de Alimentação: Vendas de comidas típicas.
*Casa do Artesão.
*Casa Brasil.
*Av. Santana ( Área de Comercio)
* Via Modelo.


·         Atrações Turísticas.
*Festival do Açaí
*Festival da Acerola
*Festival da Mandioca.
*Triatlon Caboclo.
*Concurso de decoração Natalina.
*Festival de danças Municipal com motivos regionais.
*Festival Junino.
*Carnaval das águas.
*Carnaval Fora de época.
*Grupos Folclóricos: Batuque do Ig. Do Lago e Lenda da Sofia(Cobra Grande).
* Grupos Parafolclóricos: Revive Manifestações folclóricas do Município e do estado de formas estilizas objetivando o contato das raízes com o Jovem urbano.
Ex: Oficinas de trabalhos do gênero nas escolas do Município, nas Associações Juninas e Grupos  de Jovens Independentes.
*Escola de Samba do Município/Campeã – 2008 do Estado
·         O Turismo existente é:
*Turismo Religioso: Festa Nossa Senhora da Piedade( Ig do Lago)
Sírio Nossa Senhora de Nazaré (Santana) São Cristóvão ( Padroeiro dos Taxista).
*Turismo de pesca.  
*Turismo Cultural.
·         Comidas Típicas: Camarão no Bafo e o Açaí.
·         Danças: Batuque e Marabaixo.
·         Grupos de Teatro.
·         Musicas de Compositores e cantores locais.

*Turismo Esportivo: Mini Maratona “Cidade Morena” e Triatlon Caboclo.
*Ecoturismo.

CONCLUSÃO
O Turismo quem faz somos todos nós; trabalhadores, empresários, administradores, políticos; Toda sociedade em geral. O turismo sustentável é desenvolver a atividade turística pensando no benefício de todos ao longo prazo. A nossa base esta na preservação do patrimônio ecológico e cultural do município.
A natureza é deslumbrante, cultura rica e diversificada, povo acolhedor, cheio de atrativos para receber o turista de braços abertos.